27 de Junho de 2019 às 15:51

A diretoria executiva da Empresa Mato-grossense de Tecnologia da Informação apresentou à Controladoria Geral do Estado (CGE) e a Procuradoria Geral do Estado (PGE) os modelos de negócios que estão sendo adotados pela empresa para a formalização de parcerias estratégicas.
A intenção é que os órgãos tenham conhecimento e acompanhem todo o processo, a fim de garantir a transparência na aplicação do modelo e escolha dos parceiros. Participaram do encontro o auditor Paulo Farias, o procurador Pedro Gomes, além da equipe da MTI.
De acordo com o vice-presidente da MTI Cleberson Gomes, as parcerias estratégicas são uma das alternativas para que a MTI possa, junto com o parceiro, prestar um serviço com maior qualidade e eficiência aos clientes, especialmente ao Governo do Estado, além de assegurar sua independência financeira do Executivo.
“As parcerias buscam oferecer a tecnologia de ponta ao Estado e trazer mais modernização ao Governo, de uma forma eletrônica. São soluções integradas que vão trazer melhorias ao Estado, pensando nessa continuidade do negócio”, disse.
Durante a reunião, o assessor executivo Sandro Brandão mostrou um resumo sobre o modelo de negócio, como ele é aplicado e todo processo - desde a análise das propostas apresentadas pelas empresas interessadas à MTI, até a formalização das parcerias mais viáveis e necessárias para atender às demandas do Governo do Estado.
A parceria considera diversos fatores, segundo Brandão. Entre eles, o foco em soluções para os problemas do Governo, oportunidades de negócio, escolha do parceiro detentor das condições mais satisfatórias para executar a prestação pretendida em virtude de atributos diferenciados, impacto positivo aos clientes, premissa de valores de mercado para o serviço modelado e, por fim, a parceria tem que ser considerada viável à MTI, para a empresa parceira e para o cliente.
Ainda segundo Brandão, uma vez definida que a proposta é de interesse da MTI, ela passa por um processo robusto e com diversas fases que vai desde a análise até a formalização do contrato.
Nessa fase é definida a modelagem da parceria e é feita a avaliação interna de conformidade e parecer jurídico sobre a viabilidade. Após isso, a proposta é analisada pela PGE, aprovada pela diretoria da empresa e pelo Conselho de Administração, para só depois é feita a divulgação pública de transparência ao processo, novamente, a proposta é remetida à PGE para validação e assinatura do contrato.
São diversas instâncias de validação e aprovação da modelagem da parceria para assegurar uma decisão desinteressada e com segurança jurídica, segundo Brandão. “Queremos que a CGE tenha a liberdade de analisar a parceira em qualquer uma dessas fases, de forma a garantir a transparência e a legalidade”, afirmou.
Entre as propostas de parcerias que já estão em avançado estágio de formalização junto à MTI estão soluções que são fundamentais para a gestão do Governo do Estado e estruturantes na entrega do serviço ao cidadão.
Alguns modelos apresentados mais inovadores e disruptivos para atendimento com tecnologia a outros problemas públicos, serão encaminhados aos órgãos de controle, Tribunal de Contas (TCE) e Controladoria Estadual (CGE), para consultar sobre sua viabilidade.
Após a apresentação dos modelos de negócio, o auditor e superintendente de Controle de Gestão Sistêmica da CGE, Paulo Farias, avaliou que os modelos apresentados demonstram certa viabilidade. No entanto, disse que será necessário que a controladoria analise as informações com mais detalhes, a fim poder assegurar maior segurança a todo o processo.
“Nós já estamos acompanhando a MTI no desenvolvimento desse projeto. O que foi feito aqui foi a apresentação dos modelos de negócio que já estão mais avançados. A CGE já tem uma ideia básica do que está sendo feito, mas não a parte material e objetiva”, encerrou.